sábado

Perdão...


O que é mais importante, perdoar ou pedir perdão?!...
Quem consegue pedir perdão mostra que ainda crê no amor, que ainda acredita no futuro!...
Quem consegue perdoar mostra que ainda existe amor para dar, que ainda acredita no ser humano, que ainda há esperança!...
Não importa saber o que é mais importante.
O que importa é ter a certeza que perdoar é o modo mais sublime de crescer... e pedir perdão é o modo mais sublime de se erguer! ...

segunda-feira

A mentira dói

Tudo podia entender, compreender, quem sabe aceitar, se não insistisses no abismo do vício da mentira.
Uma mentira será sempre mentira, por mais pequena que seja, as omissões são "irmãs" da mentira e têm o mesmo efeito em quem acreditou.
Uma mentira é sempre mais cruel que qualquer verdade. Sei que, por mais que uma verdade doa, preferirei sempre a Verdade.
Quando entenderes que fazes da tua vida uma Mentira, que a mentira é uma extensão do medo e uma cobardia... Quando entenderes que só te sentirás pleno e feliz ao gritares a Verdade, conseguirás olhar nos meus olhos, sem medo do que eu possa ler em ti!...
Nesse dia terás evoluído, como se humano, terás saldado contas com o passado, as barreiras serão quebradas e meus olhos ganharão novo brilho!...

Espero esse dia!...


Foto: Google

domingo

O Dia de Aljubarrota

«Meu nome é Antão Vasques, o homem de quem diziam que tudo sabia da guerra. Comandei a ala esquerda de Aljubarrota.

Sei pouco de letras. Mas sei que o infinito dorme nas palavras. E o risco das palavras faz a criação das coisas. Dá às memórias a eternidade da ausência.»

Assim começa o novo romance histórico de Luís Rosa, cuja prosa sempre imbuída de pensamentos filosóficos, nos fascina e nos permite viajar no tempo com a mesma paixão que o autor coloca nas palavras.
Ao "vivênciarmos" esta narrativa intrigante que marca a época em que decorreu a famosa batalha de Aljubarrota reaprendemos e aprendemos simultaneamente com o imenso trabalho de pesquisa, rigor histórico e enredos cativantes a que o autor nos habituou.

Quando acabamos de ler qualquer dos seus livros sentimo-nos como que saídos de um tempo, para um novo tempo, com a certeza de que valeu a pena e que, «o infinito dorme nas palavras»...

quarta-feira

(Re)encontro!...

Abandonam-me as palavras!...
É neste silêncio que as procuro
Meus pensamentos voam
para lá do horizonte
E vejo-as...
passeando desencontradas
à beira-mar
em noite de lua cheia


Cansada do silêncio
meus pensamentos adormecem
Neste eterno dormitar
encontram-se as palavras
e volto a escrever o teu nome
junto ao mar!...

Foto: Marias

terça-feira

Dia Internacional para a Preservação da Camada do Ozono



O Dia Internacional para a Preservação da Camada do Ozono, que se assinala dia 16 de Setembro, foi designado pela Assembleia Geral das Nações Unidas em 1994 para comemorar o dia da assinatura do Protocolo de Montreal sobre Substâncias que Prejudicam a Camada de Ozono, em 1987.

Inicialmente assinado por 46 países, o Protocolo de Montreal foi sendo alvo de emendas e aditamentos ao longo dos anos.
Em Dezembro de 1999, a Declaração de Pequim, aprovada durante a reunião dos subscritores do Protocolo de Montreal, reafirmou o compromisso de 175 governos, organizações internacionais, indústrias e outros grupos de conseguir a eliminação progressiva dos produtos químicos que destroem a camada de ozono da estratosfera.
Desde essa data que os vários países dedicam este dia à promoção de actividades compatíveis com os objectivos do Protocolo de Montreal e das suas alterações.

O que é a camada de ozono?

A camada de ozono é um frágil escudo feito de gás que protege a Terra das radiações nocivas do sol, contribuindo, deste modo, para a preservação da Vida no Planeta.
O Sol envia diariamente para a Terra a sua energia sob a forma de radiações. A camada de ozono, situada na estratosfera entre 10 a 50 quilómetros acima da Terra, absorve a radiação ultravioleta B, nociva para a saúde e o ambiente.

O que é o buraco do ozono?

Ouve-se falar com frequência do buraco do ozono, na verdade não se trata de um verdadeiro buraco, mas sim de uma diminuição da espessura da sua camada na atmosfera.

O que contribui para a diminuição da camada de ozono?

Os causadores da diminuição da camada, já todos sabemos que tem a ver com a poluição.
Os peritos estimam que, para além de causas naturais, as substâncias químicas (CFC) produzidas pelo homem contribuem em 82% para a destruição da camada de ozono.

Quais os efeitos da diminuição da camada de ozono na saúde do Homem ?

Cancros da pele, cataratas e enfraquecimento do sistema imunitário são alguns dos efeitos que pode causar no homem.
Além disso, a instabilidade da espessura da camada de ozono pode afectar os animais, os ecossistemas no mar e prejudicar a agricultura.
As previsões mais recentes indicam que os níveis de ozono na Primavera da Antárctida deverão começar a aumentar em 2010.
O que podemos fazer?

Se todos tomarmos consciência de que individualmente podemos fazer algo pelo Planeta, talvez um dia a camada de ozono venha a recuperar.
Até lá resta-nos sofrer com os erros que fomos cometendo ao longo de séculos e desses erros retirar uma aprendizagem importante:

É Urgente fazer algo pelo nosso planeta Terra;
É Urgente ensinar as nossas crianças a não cometerem os mesmos erros para que um dia se possa viver em harmonia num Planeta que todos sonhamos.

Se tem filhos aqui fica a sugestão de um livro que fala de poluição e de que é Urgente fazer algo pela Vida. Tenho a certeza que vão adorar lê-lo para e com os vossos filhos. ´

"Valéria e a Vida" de Sidónio Muralha é um livro que já tem alguns anos mas é único!...

Vamos pois ajudar a salvar o Planeta fazendo menos poluição, aprendendo a reciclar, evitando usar substâncias CFC...

A sobrevivência do nosso Planeta e consequentemente a nossa estão nas nossas mãos!...

segunda-feira

Por Flávia!...

Mais uma vez manifesto minha solidariedade para com Flávia que há vários anos vive em coma, por causa de um acidente causado pela falta de segurança dos ralos das piscinas. Sua mãe tem feito de tudo mas a justiça continua cega!...
Quem quiser visitar o site da Odele (mãe de Flávia) e saber mais basta clicar no link abaixo.
As melhoras para a Flávia!...

domingo

Impressão Digital

Os meus olhos são uns olhos,
E é com esses olhos uns
que eu vejo no mundo escolhos
onde outros, com outros olhos,
não vêem escolhos nenhuns.

Quem diz escolhos diz flores.
De tudo o mesmo se diz.
Onde uns vêem luto e dores
uns outros descobrem cores
do mais formoso matiz.

Nas ruas ou nas estradas
onde passa tanta gente,
uns vêem pedras pisadas,
mas outros, gnomos e fadas
num halo resplandecente.

Inútil seguir vizinhos,
querer ser depois ou ser antes.
Cada um é seus caminhos.
Onde Sancho vê moinhos
D. Quixote vê gigantes.


Vê moinhos? São moinhos.
Vê gigantes? São gigantes.

( António Gedeão)



Fotos: Google

sábado

Reencarnação

Foto: Google
«A razão por que a despedida nos dói tanto é que nossas almas estão ligadas.
Talvez sempre tenham sido e sempre serão.
Talvez nós tenhamos vivido mil vidas antes desta e em cada uma delas nós nos encontramos.
E talvez, de cada vez, tenhamos sido forçados a separar-nos pelos mesmos motivos.
Isso significa que este adeus é ao mesmo tempo um adeus pelos últimos dez mil anos e um prelúdio do que virá.»

(Nicholas Sparks in, "O diário da nossa paixão")

E porque os amores verdadeiros e fortes perduram na eternidade, acredito que um dia voltarão noutras vidas e hão-de procurar-se numa busca incessante.

Só depois de as almas se acharem... depois de se olharem bem no fundo de si mesmas.... se encontrarão sintonizadas e atingirão a perfeição.

Esta busca faz parte das leis divinas!...

sexta-feira

Anjo Condenado


Ó Deus se existes,
porque te escondes
além do pensamento que me deste?
Porque teceste
uma muralha de universo,
espalhada por mil nuvens de infinito
e me deixaste aqui,
poeira de vento,
a boiar no tempo,
um quase nada,
suspenso numa estrela
quase morta;
contando os dias de viver,
quando amanhecer;
julgando que o saber
é erudição que a fantasia tece...


Ó Deus se existes,
porque me fizeste
escravo de bom senso,
a adivinhar além do que parece?
juízo ancorado, quando penso,
candeia da pesquisa, risco,
passando as gerações de mão em mão?...
Será que sou apenas isto,
luz frouxa da razão,
no candelabro do limite
pendurada?
sombra de outra vida que passou?
traço no tempo e nada?
ou anjo condenado a não saber quem sou?


(Luís Rosa, in "Poemas de amar e Pensar um Pouco)

terça-feira

Feitiço do Tempo



Se um Feitiço do Tempo me abraçasse
no silêncio da noite
quando as almas só se falam sem palavras
meu coração habitaria o teu
e no Tempo haveria ainda...tempo
para um novo recomeço!...



Foto:Google

sábado

No Silêncio!...

No silêncio dos meus sentires

afoguei-me em ondas revoltas

e neste afogar serenamente rude e terno

ouvi Teus gritos gritados

ao rebentar da ondulação

Voltei!...

Dei-te um beijo ternamente molhado

e em ti permanecerei

Entardecia...

e ao olhar o sol a pôr-se

viam-se gaivotas que no seu esvoaçar

ecoavam gritos de liberdade

Voltei Meus olhos para cá do horizonte e...

ao lembrar-me do meu "Amor Infinito"

vi-te a meu lado

construindo castelos de encantar!...


Fotos: Marias

Saudades!...

RecadosAnimados.com

Temporariamente encerrado!...

Obrigada a todos os que me visitaram , me comentaram, me confortaram quando precisei, e também aos que só por aqui passaram.

Talvez, espero bem que sim, um dia volte!...

Foto: Olhares

terça-feira

Saúde/felicidade

A Felicidade é como a Saúde: se não sentes a falta dela, significa que ela existe!

(Ivan Turgueniev)


Parece tão pouco e é tanto!...

Descontraindo!...

Recados para Orkut
Imagem: Recados Animados

***

Há muito tempo que aqui não venho não por querer mas por ter que ser.
Há alturas na vida em que o "Destino" nos prega umas partidas e temos que estabelecer prioridades se queremos (e temos que) viver com a qualidade de vida que consideramos suficiente para fazer a "Vida" andar para a frente.
Muitas vezes senti as dificuldades da vida mas sempre fui e continuarei sendo uma mulher (citando a Maria d`O Cheiro da Ilha) de «enfrentar o touro pelos cornos». E nem queiram saber as vezes que tive que o fazer!...
Não é por ter parado de aqui escrever e de vos comentar que deixei de o enfrentar, pelo contrário, ando à luta com ele, mas esta "pega" só é bem feita se for em câmara lenta e para isso tenho que sacrificar muitas actividades que fazia por gosto e acrescentar outras por necessidade, por bom senso... Espero um dia vencer o danado do touro e voltar!
Tenho par mim que a amizade verdadeira é aquela que não conhece barreiras e tudo entende e é nessa certeza que deixo um pedido de desculpas por só agora dar notícias.
A todos os amigoa(as) que por aqui passaram, me leram e comentaram deixando palavras de conforto deixo um abraço, e um muito apertadinho aos que não desistiram continuando a comentar-me no blog, escrevendo através do meu email e que senti preocupados(as) comigo.
Nota: Sei que alguns amigos(as) que aqui fiz me atribuiram alguns prémios, que agradeço de coração mas como ando "perdida" no Tempo da blogosfera e não quero cometer injustiças não vou colocar nenhum na barra lateral (como é meu costume) e a todos agradeço.
Foto: Marias

sábado

Sem título

Há pessoas que choram por saberem que as rosas têm espinhos;
outras há que sorriem por saberem que os espinhos têm rosas.

(Autor desconhecido)

O importante é fazer crescer mais rosas entre os espinhos!...

quinta-feira

Túnel

Perco-me neste túnel multicor!...

Blogagem Colectiva

Porque é preciso defender seres indefesos.
Porque a pedofilia me repugna.
Porque é urgente clamar por justiça.
Porque...

Amor Sincero


De almas sinceras a união sincera
Nada há que impeça: amor não é amor
Se quando encontra obstáculos se altera,
Ou se vacila ao mínimo temor.
Amor é um marco eterno, dominante,
Que encara a tempestade com bravura;
É astro que norteia a vela errante,
Cujo valor se ignora, lá na altura.
Amor não teme o tempo, muito embora
Seu alfange não poupe a mocidade;
Amor não se transforma de hora em hora,
Antes se afirma para a eternidade.
Se isso é falso, e que é falso alguém provou,
Eu não sou poeta, e ninguém nunca amou.


(William Shakespeare)


Porque ainda acredito em amores eternos.
Porque o quanto amo só eu sinto.
Porque após tantos obstáculos ainda amo.
Porque sei que me amas.
Porque sei que nada nem ninguém nos há-de separar.
Porque te amo, e te amo, e te amo ainda um pouco mais...sempre.

terça-feira

Alienação

Que sabes tu
onde se acaba o homem

e começa o infinito?
Que sabes tu
onde termina o ser
e começa a eternidade?


Olhei no fundo o olhar do sol
questionando a luz!
Fitei o horizonte
e perguntei ao espaço
se estava aquém se além de mim!


Agarrei a vida,
sacudi-lhe o tronco,
para ver se era real se era fingida.
Perguntei ao sabedor,
inquiri o analfabeto,
do segredo da vida e do pensar.
Rasguei a fé e o procurar...
e achei apenas
as grades da prisão de um ser inquieto!


Que sabes tu
do que está para além do olhar
e da linguagem?
Se é força, amor,
se ilusão e aragem?


Que sabes tu
se és o que és,
ou o que pareces?
Se és ser em viagem de formas sucessivas,
ou fútil acendalha que se apaga,
no acabar da vida?


Quebrei um grito ansioso contra a noite.
Rasguei o livro do questionar constante.
Fiz um hino à incerteza,
e uma orgia à loucura.
Escrevi a letras de raiva
a vontade de ousar;
e achei que não há sentido em ser
e acabar.


Por isso,
inventei um Deus!
Fiz do pensar a construção de um mito.
Plantei uma ideia sobre o nada.
Levei-a para além do espaço
e pelo dentro do homem todo
e chamei-lhe eternidade!
Achei que tinha o eco do infinito
e o rasto da verdade...
Agora o desespero adormeceu;
como se, de além da vida,
ouvisse uma suspeita e uma saudade
e o mundo é todo meu.


(Luís Rosa in, Poemas de Amar e Pensar um Pouco)

domingo

Fez-se luz


Abraçada a ti olhei o infinito!...
Depositaste nas minhas mãos
constelações de estrelas cintilantes
com as quais construí sonhos
que doeram a sonhar

Mergulhada em lágrimas
percorri longas estradas
Perdi-me nas encruzilhadas
e naveguei pelo espaço todo
à procura de ti

 
Estavas ali!... Sempre...
À espera de mim
Eu é que me perdera de ti

Agora que te(me) encontrei
e vejo a tua luz
enfeitiçante como a luz do luar
um brilho resplandescente
inundou-me a alma
E o Sol calmamente
regressou à minha vida

 
E na ternura do teu olhar
abraço o meu destino
sem medo de me perder
Foto: Marias

sábado

Sem Título

Ao nascer vens bater à minha porta

alimentas-te das forças que sabes em mim

e que te iluminam o olhar

Cai o entardecer e partes

deixando na luz do luar

a certeza de voltar

terça-feira

Apaixonadamente


Fiz um lago azul
de olhar meigo.
Cobri de sorrisos e flores
a vontade de sentir-te ao pé de mim.
Mostraste-me o sol dos olhos
com que tu olhas para mim;
espalhei o horizonte
sobre o tom de teus seios.

Teceste sobre mim,
com gestos e carícias,
um véu de estrelas
a sorrir à vida.

Sussurrei-te a aragem
de palavras lindas
que aquece a alma
e embala a onda do desejo...

Depois senti teu corpo
no arfar de um grito ardente,
meu peito fogo
teu êxtase avalanche...

Vendaval de tudo quanto é bom
sacudiu-nos a raiz
de muito amar;
vigor rude e terno,
a querer ir mais além
de quanto alguém sentiu.
Até se fazer noite sobre tudo
e sol entre nós dois!

Juntei meu rio de impulso
ao teu mar de encanto,
ficou um borbulhar de beijos
e o amor espalhado
num lençol de sonhos.

Parámos,
No fim das voltas todas do prazer,
o olhar pousado na fixidez do pleno,
os lábios entreabertos,
a reter o tempo,
em que sentir é eternidade.


(Luís Rosa, in Poemas de Amar e Pensar um Pouco)

domingo

Sentir infinito

No silêncio do teu olhar
liam-se as palavras de amor
que jamais alguém proferira
Teu abraço envolveu o meu corpo
as minhas mãos perderam-se nos teus cabelos
e um sentir infinito, quando dois são um
inundou-nos o Ser

Bebeste a lágrima que rolou na minha face
senti teus lábios escaldantes e sôfregos
de encontro aos meus que se entreabriam
e nossas línguas saciaram a fome
de ti e de mim

No desejo incontido olhámo-nos
os nossos pensamentos unidos
num único sentido
e no vaivém do prazer os corpos envolviam-se


Nesse momento, nada mais existe
só nós,
Dois seres num único Ser

***

Agradeço ao FM (Francisco) do blog Essências a gentileza da atribuição deste prémio.
O meu blog é feito de simplicidade e singeleza, no entanto é a descrição do que me apetece no momento, daquilo que sinto e sou.
Não sou nem nunca pretendi ser escritora nenhuma, até porque não tenho jeito para a coisa, e este blog foi criado num momento em que me apetecia partilhar com outros ideias e pensamentos e assim construir amizades.


Obrigada pelo carinho!...

Para não quebrar as regras tenho que atribuir o Prémio a dez blogs.
É dificil pois escolheria todos os que já li e comentei mas como tem que ser vou evitar escolher os que já lhes atribuiram o prémio. Começo pelo Francisco no seu outro blog. A ordem pela qual os nomeio nada tem a ver com ordem de preferência pois para mim todos são importantes


http://talvez-fm.blogspot.com/

http://settingpotico.blogspot.com/

http://teiadeariana.blogspot.com/

http://azulsakura.blogspot.com/

http://luzamarela.blogspot.com/

http://amigonasempreblogger.blogspot.com/

http://porquexistes.blogspot.com/

http://poesiadepalavras.blogspot.com/

http://memoriasvivasereais.blogspot.com/

Falta de tempo!...


Há alguns dias que aqui não venho e não tenho feito comentários em nenhum blog, não porque seja essa a minha vontade mas porque a vida assim mo obriga.
Quero que saibam que em momento algum me esqueci dos amigos(as) que me têm visitado e que costumo visitar, todos estão no meu coração.
Tem-se falado muito do tempo, ele continua e continuará a ser um enigma da nossa existência. Todos o queremos agarrar e a todos nos escapa!...
Neste momento tenho sobretudo falta de tempo, do tempo inventado com relógios, para nos controlar. O tempo diário não me chega para tudo e quando ouvi a minha filhota dizer: "mãe tu agora só ligas a esse blog, já não tens tempo para mim" foi necessário parar e dar-lhe razão.
Entre o trabalho, os afazeres diários, a vida de casa, as ajudas nos trabalhos que trazia da escola pouco tempo sobrava para a brincadeira, para a cumplicidade.
Por este motivo virei menos vezes, comentar-vos-ei menos vezes do que as que desejaria mas dia algum me esquecerei de cada um que gostei, aqui!...



O TEMPO

O segredo do tempo é consumi-lo sem percebê-lo.
É fingir-se infinito para não o vermos passar
É fazer-se contar em anos em vez de momentos


Relógio, despertador, cronômetro, calendário
Tudo engodo para imaginarmos prendê-lo, controlá-lo


Ampulheta, único instrumento sincero do tempo
Regressivamente, nos impõe a gravidade
De haver realmente um último grão
Riscando na areia a nossa fragilidade


Mas o tempo é imparcial
Não distingue rico de pobre
Preto de branco, homem de mulher
Devora-se sem escolhas


Matar o tempo é matar-se sem sentido
Perdê-lo é viver em vão


Faz-se devagar nos maus momentos
Depressa quando o queremos


Ponteiro invisível da vida
Peça necessária do fim


A sua fome é insaciável
A sua vontade é determinante
A sua procura é unanime


Se esconde nas sombras que se movem
Nos objetos que não mais servem
Nas pessoas que nunca mais vimos
Na podridão das frutas que não foram colhidas
Nas lembranças já esquecidas


Revela-se nas fotos que se desbotam
Nas cartas que amarelam
Nas crianças que crescem
Nas rugas que aparecem


Deixa-nos a esperança de Pandora
Nas acções dos que virão
No nascimento dos rebentos


(Paulo Esdras) -Tirado da Net

Poema do Amor


Este é o poema do amor.

O poema que o poeta propositadamente escreveu

só para falar de amor,

de amor,

de amor,

de amor,

para repetir muitas vezes amor,

amor,

amor,

amor.

Para que um dia, quando o Cérebro Electrónico

contar as palavras que o poeta escreveu,

tantos que,

tantos se,

tantos lhe,

tantos tu,

tantos ela,

tantos eu,

conclua que a palavra que o poeta mais vezes escreveu

foi amor,

amor,

amor.

Este é o poema do amor.

(António Gedeão)

E hoje amor, porque sim,
amor,
amor,
amor.

Foto: Olhares

sexta-feira

Para lá do teu olhar!...



Andavam de mão dada na praia deserta

O vento batia-lhes no rosto
O infinito
que se espraia para lá do horizonte
lia-se-lhes no olhar

E amaram-se
nas dunas desertas
daquela forma que o pensamento
há-de reter sempre!...

O vento soprava, soprava....

Os corpos envoltos na areia
tomavam formas encantadas
e há tanto tempo sonhadas
Depois...

Veio uma onda com o vento
que os envolve profundamente
e eles, que se amavam eternamente
desapareceram...

Para lá do teu olhar!...







terça-feira

ODE À PAZ



******************************


A PAZ não é uma intenção,
A PAZ não é um discurso,
A PAZ não é uma lei,
A PAZ não é um texto,
A PAZ não é um beijo,


A PAZ «É» apenas!


Como uma flor que vive no nosso jardim, como rio de que somos
a fonte, como estrela de amor, luz do coração, sol do olhar,


A PAZ é resultado, fruto , onda do mar,
vento da montanha,


Ela nunca vem de fora,
Ela não se constrói,
Ela não se aprende,
Ela não se compra,


A PAZ é o nada, o deserto, o vazio, estado de alegria dentro de nós,
morte da contradição dentro de nós,
eliminação da mentira dentro de nós,
destruição dos conflitos dentro de nós,


Capacidade de viver, de amar, de sorrir , de chorar,
de brincar, de sofrer de dançar,
de cantar, de partir,


De olhar ternamente um pássaro,
dar um beijo amoroso à natureza, sorrir a uma borboleta,
fazer uma festa a uma criança,


Entrar e sair de nós, como viagem ao paraíso perdido...


A PAZ é a ausência, o infinito, o absoluto.


A PAZ
É A PAZ CONNOSCO MESMOS...

(Júlio Roberto)


Que no ano que se inicia procuremos a PAZ dentro dos nossos corações para fazermos a PAZ os dias todos!...