domingo

O Dia de Aljubarrota

«Meu nome é Antão Vasques, o homem de quem diziam que tudo sabia da guerra. Comandei a ala esquerda de Aljubarrota.

Sei pouco de letras. Mas sei que o infinito dorme nas palavras. E o risco das palavras faz a criação das coisas. Dá às memórias a eternidade da ausência.»

Assim começa o novo romance histórico de Luís Rosa, cuja prosa sempre imbuída de pensamentos filosóficos, nos fascina e nos permite viajar no tempo com a mesma paixão que o autor coloca nas palavras.
Ao "vivênciarmos" esta narrativa intrigante que marca a época em que decorreu a famosa batalha de Aljubarrota reaprendemos e aprendemos simultaneamente com o imenso trabalho de pesquisa, rigor histórico e enredos cativantes a que o autor nos habituou.

Quando acabamos de ler qualquer dos seus livros sentimo-nos como que saídos de um tempo, para um novo tempo, com a certeza de que valeu a pena e que, «o infinito dorme nas palavras»...

1 comentário:

A OUTRA disse...

Marias até que enfim voltaste. Tens estado muito ausente e estava admirada.
Obrigada o teu comentário, mas o que eu disse é uma realidade que doi. Não por saudosismo, apesar de termos sempre saudades do passado quando foi bom, mas porque ali, naquela casa real, já nada é o mesmo, coisas que me transcendem aconteceram e me deixam muita pena.
Mas a casa lá está e eu já não quero vê-la. Perdi a coragem para tal.Não é mais necessário lá ir.
Um abraço e boa semana.
Maria