És o meu refúgio
Quando a saudade vem de mansinho
E teima em invadir todo o meu ser
És o meu refúgio
Quando uma lágrima rola sem querer
E num gesto repetido
Sorves cada gota salgada, amarga
Que me queima e me sufoca
Bebida que me deste a beber
És o meu refúgio
Sempre que a esperança me surge no olhar
Me dás a mão e descalços caminhamos
Sem rumo certo, dias infinitos
Até que tu, o meu refúgio
Abraças-me tanto, tanto
Que me sufocas
E deixo de existir!...
**M.M.**
3 comentários:
Gostei deste refúgio. E tinha saudades de te ler...
Beijo.
Há sempre uma a tranquilidade de uma enseada nos braços de quem nos acolhe com amor, bem longe dos temporais...
Beijo!
AL
Ai meu Deus que coisa linda deu vontade até de chorar...
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