«Só um amor grande entende os limites que não pode ter para ser grande.(...) É mais do que ave a voar ao longe. É mais do que o mar imenso (...). Razão de que me serve o teu socorro? Há lugares onde se entra e nunca mais se sai. Como se fossem perenidade. Como se o livro de cada um aí se lesse num só olhar». In, "O amor Infinito de Pedro e Inês" de Luís Rosa
sábado
Sonho-te
quinta-feira
Mito

correm sobre a linha do destino
rasgando o infinito!
Sabe-se lá se têm um fim,
ou se o que julgo ser
será apenas mito?
Homem não é tempo, nem figura,
apenas é projecto,
condenado à procura,
sabendo apenas que é, neste momento,
e o mais
como um surgir perene e incompleto,
se esfuma sempre informe na lonjura.
Alguém o fez, centro de tudo e nada,
condenado a crescer,
e a abominar o apagamento...
No cais
de uma viagem de surpresas,
memórias de uma crença adivinhada,
véstia de um cruel convencimento,
fazem a razão suposta do viver
ou do morrer...
Minha pobre razão ensoberbada,
tão certa de incertezas,
que farei dos dias meus?!
De um lado alienação e esquecimento,
do outro lado Deus!
(Luís Rosa, in Poemas de Amar e Pensar um Pouco)
Imagem: Google
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