O corpo dói-me...
O fardo que carrego
horrendo, arrepiante
faz-me torcer de dor.
Corro!.... Fujo!...
Subo àquele monte,
olho mais além..
olho o horizonte,
olho o sol
brilhante e quente,
olho as nuvens
na sua clara leveza.
Cheiro o perfume
daquele campo silvestre
repleto de beleza
sossego e harmonia.
Liberto-me!...
A leveza que m`envolve
reluz brilhando,
transparente e melodiosa
no rubor das minhas faces
Sou como pássaro
quando voa
batendo asas em uníssono.
Dou voltas e reviravoltas,
imitando avião
em viagens acrobáticas.
E lá vou... voando...
sem rumo certo
até que a noite caia,
o luar m´envolva
e minh`alma adormeça!...
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