sábado

Sem título

Há pessoas que choram por saberem que as rosas têm espinhos;
outras há que sorriem por saberem que os espinhos têm rosas.

(Autor desconhecido)

O importante é fazer crescer mais rosas entre os espinhos!...

quinta-feira

Túnel

Perco-me neste túnel multicor!...

Blogagem Colectiva

Porque é preciso defender seres indefesos.
Porque a pedofilia me repugna.
Porque é urgente clamar por justiça.
Porque...

Amor Sincero


De almas sinceras a união sincera
Nada há que impeça: amor não é amor
Se quando encontra obstáculos se altera,
Ou se vacila ao mínimo temor.
Amor é um marco eterno, dominante,
Que encara a tempestade com bravura;
É astro que norteia a vela errante,
Cujo valor se ignora, lá na altura.
Amor não teme o tempo, muito embora
Seu alfange não poupe a mocidade;
Amor não se transforma de hora em hora,
Antes se afirma para a eternidade.
Se isso é falso, e que é falso alguém provou,
Eu não sou poeta, e ninguém nunca amou.


(William Shakespeare)


Porque ainda acredito em amores eternos.
Porque o quanto amo só eu sinto.
Porque após tantos obstáculos ainda amo.
Porque sei que me amas.
Porque sei que nada nem ninguém nos há-de separar.
Porque te amo, e te amo, e te amo ainda um pouco mais...sempre.

terça-feira

Alienação

Que sabes tu
onde se acaba o homem

e começa o infinito?
Que sabes tu
onde termina o ser
e começa a eternidade?


Olhei no fundo o olhar do sol
questionando a luz!
Fitei o horizonte
e perguntei ao espaço
se estava aquém se além de mim!


Agarrei a vida,
sacudi-lhe o tronco,
para ver se era real se era fingida.
Perguntei ao sabedor,
inquiri o analfabeto,
do segredo da vida e do pensar.
Rasguei a fé e o procurar...
e achei apenas
as grades da prisão de um ser inquieto!


Que sabes tu
do que está para além do olhar
e da linguagem?
Se é força, amor,
se ilusão e aragem?


Que sabes tu
se és o que és,
ou o que pareces?
Se és ser em viagem de formas sucessivas,
ou fútil acendalha que se apaga,
no acabar da vida?


Quebrei um grito ansioso contra a noite.
Rasguei o livro do questionar constante.
Fiz um hino à incerteza,
e uma orgia à loucura.
Escrevi a letras de raiva
a vontade de ousar;
e achei que não há sentido em ser
e acabar.


Por isso,
inventei um Deus!
Fiz do pensar a construção de um mito.
Plantei uma ideia sobre o nada.
Levei-a para além do espaço
e pelo dentro do homem todo
e chamei-lhe eternidade!
Achei que tinha o eco do infinito
e o rasto da verdade...
Agora o desespero adormeceu;
como se, de além da vida,
ouvisse uma suspeita e uma saudade
e o mundo é todo meu.


(Luís Rosa in, Poemas de Amar e Pensar um Pouco)

domingo

Fez-se luz


Abraçada a ti olhei o infinito!...
Depositaste nas minhas mãos
constelações de estrelas cintilantes
com as quais construí sonhos
que doeram a sonhar

Mergulhada em lágrimas
percorri longas estradas
Perdi-me nas encruzilhadas
e naveguei pelo espaço todo
à procura de ti

 
Estavas ali!... Sempre...
À espera de mim
Eu é que me perdera de ti

Agora que te(me) encontrei
e vejo a tua luz
enfeitiçante como a luz do luar
um brilho resplandescente
inundou-me a alma
E o Sol calmamente
regressou à minha vida

 
E na ternura do teu olhar
abraço o meu destino
sem medo de me perder
Foto: Marias